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Pelo Bem da Humanidade


As origens da Segunda Guerra Mundial foram lapidadas ao longo de décadas pelo establishment político e acadêmico, que as vinculou à ascensão do nazifascismo em narrativas gradativamente maniqueístas. Termos como “Esquerda” e “Direita” passaram a dominar a literatura, enquanto o “Totalitarismo” caiu em desuso, escrito entre aspas, como no livro Era dos Extremos (1994), de Eric Hobsbawn — que resumiu a origem do conflito em duas palavras: Adolf Hitler.

Os raros historiadores dispostos a se contraporem à história oficial foram “cancelados”, relegados ao ostracismo. O britânico A.J.P. Taylor foi um deles, após a publicação de Origens da Segunda Guerra Mundial (1961), sendo proibido de lecionar na Universidade de Oxford, onde se formara com honras de 1ª Classe. A perseguição serviu de exemplo aos demais intelectuais, intimidando gerações de autores. Mas não por todo o tempo.

Pelo Bem da Humanidade ousou remar contra a maré coercitiva, seguindo as pistas deixadas por Taylor. À época, o brilhante historiador não obteve acesso aos documentos do Kremlin que hoje confirmam as suas suspeitas. “Terá o governo da URSS algo de peculiarmente desagradável a ocultar? ”, perguntou o inglês de faro historiográfico certeiro.

Com base nos arquivos oficiais do Komintern (A Internacional Comunista), este livro resgata eventos do período entreguerras, tais como a irrupção de várias repúblicas socialistas na Alemanha, Itália e Espanha — todas elas subordinadas a Moscou —, bem como outras tentativas frustradas em dezenas de nações, inclusive no Brasil. Das revoluções comunistas, bem-sucedidas ou não, sobreveio a hegemonia de regimes autoritários, totalitários ou ditatoriais, que marcaram as décadas de 1920/1930, como o Estado Novo e os “gêmeos terríveis” (bolchevismo, fascismo e nazismo), conforme os definiu Churchill. Ao contextualizar esses eventos, maquiavelicamente suprimidos da maior parte dos compêndios de História, Pelo Bem da Humanidade restaura a relação de causa e efeito necessária ao correto entendimento do último conflito mundial.

Contudo, esta obra não se limita na abordagem das origens da guerra. Sua pesquisa multidisciplinar disseca as entranhas do totalitarismo e seus alicerces no cientificismo do século XIX, quando novas vertentes políticas e filosóficas materialistas rejeitaram o ideal de sujeição do Estado ao povo, consagrado na Revolução Americana. Refutaram a noção de que os homens foram criados à imagem e semelhança de Deus, produzindo doutrinas sectárias baseadas em contendas irreconciliáveis entre raças e classes sociais.

Pelo Bem da Humanidade alerta para o retorno da ameaça totalitária, após metamorfoses contínuas visando a conquista de corações e mentes. Seus princípios estão cada vez mais entranhados no seio da nossa sociedade, hoje constantemente fracionada em grupos antagônicos, onde o direito à vida e à liberdade de opinião, expressão e religião, são progressivamente relativizados ou suprimidos em prol de fins supostamente benévolos, sob a égide da defesa de minorias e do ambientalismo.

O destino da civilização ocidental depende da compreensão da estratégia e artimanhas desse seu velho e sorrateiro inimigo.

Leitura necessária para o enfrentamento dos desafios do mundo atual.


Saiba mais sobre o livro no website: https://www.pbhumanidade.com/

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