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O Dossiê de Raeder


Erich Johann Albert Raeder era o comandante Marinha alemã em agosto de 1942, por ocasião do ataque do U-507 à navegação brasileira. Raeder ordenou a produção de um dossiê após o incidente desastroso, visando "isentar a Marinha da responsabilidade" pela entrada brasileira na guerra e ainda acusando o Ministério do Exterior. O almirante alemão caiu em desgraça perante o führer em virtude dos sucessivos fracassos da sua frota de superfície, sendo substituído do cargo em janeiro de 1943. Após o término do conflito, Raeder foi preso e julgado no Tribunal de Nuremberg, onde foi condenado à prisão perpétua como responsável pela "guerra de agressão", como principal planejador da invasão da Dinamarca e Noruega em 1939 — ele não foi formalmente acusado pelos ataques ao Brasil. O oficial alemão foi libertado em 1955, em virtude de problemas de saúde, falecendo em 1960. Permaneceu fiel a Hitler e ao Nazismo até o fim.

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